Completamente entregue ao non sense.

terça-feira, 30 de março de 2010

Felicidade subversiva

- Calma minhas estrelas, eu já estou a caminho.




A brincadeira do contente é cuidar do jardim e começar a enxergar as primeiras borboletas. É saber que tudo tem sua hora e que o tempo de colheita está por vir. E você sabe que nascerão frutos, ótimos frutos, pois assim deseja. Deseja mais forte possível. As estrelas ainda estão por detrás das nuvens, mas está chegando o momento da calmaria. Você sabe porque você acredita.

O maior desejo é que todos tenham momentos sublimes feito estes. E, ainda assim, a felicidade existe, apesar de não estar completa. Os desejos não estão realizados. Mas a consciência tranquila nos mostra que não precisamos de muito para chegarmos lá.


"- Você é muito "eu".
- Eu sou muito eu ou eu sou muito você?
- Você é muito você, por isso você é muito "eu".
- Ah, sim. Partindo da visão de que eu preciso somente de mim para ser feliz, sim, eu sou muito eu".



Não há nada, em todo o universo, que impeça você de ser você mesmo. E alcançar a desejada felicidade através disso. A verdadeira felicidade. A verdadeira sublimidade.


Tenho muitas coisas a conquistar.
Oh, como tenho.
Mas, o mais importante, eu já compreendi.

Ser feliz é um assunto particular, de mim para eu (mesmo).




Que sejamos todos felizes.

E sem o menor motivo para isso.

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Sobre pintos e flores

Cara,

por que as coisas estão assim?
Por que as pessoas não conseguem mais respeitar as outras?
Quem são esses indivíduos, estes formadores de opinião que só sabem falar sobre pinto e fuder os outros?
Que opinões eles poderão formar?
Quem são estes seres humanos que não tem a mínima capacidade de, já que não conseguem ficar calados, escrever coisas que não violem os direitos dos outros? Poderíamos mesmo chamá-los de seres humanos? poderíamos mesmo classificá-los de alguma forma?

"Quanto mais conheço os homens, mais gosto do meu cachorro."

Quem são estes futuros profissionais que irão contribuir ainda mais para este mundo doente?
Qual é o real significado da universidade, da formação?
Como um lugar que deveria servir para universalisar os conhecimentos de uma pessoa, tirar as limitações de uma vida ignorante pode se tornar algo tão irrisório?

Será mesmo que o nosso destino é suportar pessoas que não tem o mínimo de raciocínio e consciência?
Pessoas que não se importam com nada, apenas com o que lhes convém?



Filhos do "proibidão", do Big Brother e de um mundo alienado.


Perdoe-os. Eles não sabem o que fazem.


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Texto feito apartir da minha indignação da atual fase da parede da escadinha do prédio 13. Lugar antes reservado para críticas construtivas, para incitar a reflexão ou mesmo para divertir os transeuntes, tranformou-se num espaço para pintos. Pintos de todods os tamanhos, de todos os jeitos, com a unica finalidade de incitar a putaria, a violência e a violação dos direitos do próximo. Meninos, ou meninas, estudantes de comunicação social, possíveis futuros formadores de opinião que tem por único objetivo fazer uma brincadeira de mal gosto e que se divertem intensamente com isso. Moleques que não tem o mínimo de consciência do que está acontecendo à sua volta e que fazem de tudo para que o mundo adoeça cada vez mais. Falta de respeito, desigualdade, humilhação. Pessoas que realmente tem muito a contribuir para o fracasso da humanidade.

Dagmar Teixeira Bedê
Estudante do 8º período da Faculdade de Comunicação e (Artes?)

quarta-feira, 10 de março de 2010

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"Oh, Senhor Cidadão,

eu quero saber com

quantos quilos de medo

se fazem uma

tradição
?"






crédito: artista desconhecido

quinta-feira, 4 de março de 2010

à todos os divinos

Desagradeço aos mestres
aos meus mestres
Aos mestres de todas as estipes
Mestres que nos fazem pensar
Mestres que nos fazem sorrir
que nos fazem chorar, sentir
Mestres desta vida, mestres de todos os tempos
Mestres que abstraem o tempo

Desagradeço às minhas cores
Às flores do meu jardim
Às abelhas que me ferem
e me trazem o mel
Às libelulas que me purificam
e que me descobrem às avessas

À todas as pessoas
Coisas, sabores
Amores

Simplismente desagradeço
desperto, desejo, desconheço
Com a certeza que ainda tenho
toda uma vida para agradecer