Completamente entregue ao non sense.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

espetáculo alumiado

13.02.2010. Jabó.


As estrelas sempre presentes, apresentando seu show. Show de luz, encanto e mistério, mesmo em frente às falsas luminosidades. Mesmo que não tenha ninguém para prestigiá-las, mesmo que não haja aplausos. Estão lá pelo simples motivo de brilhar. E para iluminar aqueles que se perderam no caminho. Não importa quando, elas estarão a nos observar e mostrar seu espetáculo divino. Estão a divinar.



Se sentires cansado, fora de seu templo, fora de sua luz,
lembre-se delas. As verdadeiras artistas.





"Vai caminhante, antes do dia nascer..
Vai caminhante, antes da noite morrer..."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sonhos e devaneios..

"A gente só sabe bem aquilo que não entende".


Era de Aquárius


Nova Era
Era o quê?


Sintonia, conexão, cosmos.



A esperança resistirá?

.
.
.



______________________


Sonhos... não me acorde, deixe-me sonhar. Com princesas e reinos, com alegrias e tristezas, deixe-me sonhar.
Descobrir, enfim, que podemos sonhar. Que a vida inteira é um sonho e, a partir daí, vivemos a realidade.


Somos todos personagens deste grande circo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Em busca da docilidade

Como somos, onde estamos, como chegamos.

Estar ou ser?

Ver ou fazer?

Viver ou crer?

Buscar... Reviver a docilidade. Sentir... Não há outro modo de encontrar a paz. Paz que desejo, paz que cobiço, paz que predomina. Que o mundo inteiro entenda que precisamos acima de tudo sentir. Que sintamos a felicidade, que enxerguemos e ultrapassemos o medo. Que a felicidade seja vivida, e o medo compreendido. E que sirvam para o único motivo que os tornam reais:


evolução.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

pensamento lunar

E a lua se foi. Mal pude vê-la. Esteve cheia... Por conta das nuvens, não pude contemplá-la. Nem ao menos agradecer por sua beleza. Se foi, como as areias que formam desenhos. Não pude me despedir.

A forma agora é arrumar a casa e esperar novamente sua visita, certa que seu encanto voltará na próxima cheia.

No próximo ciclo.

Esquecidas lembranças

Mundo pra lá, mundo pra cá.



Idéia fixa que tenta ser esquecida.

Você tem fome de quê?

Ter fome. Fome de quê? Esta noite eu tenho fome de escrever. Escrever o quê?
Nada de lírios, espíritos ou profundezas.

Profundezas?
Sim. Tenho fome disto. Um desejo (quase) insaciável de profundezas. De sentir a água gelada no fundo do poço. Prová-la, e ver que ela não é do mar. É daqui de dentro. Profundeza que prega peças. Peças das quais você jura conhecer muito bem, até provar o contrário. Até a contradição bater em sua porta.

"E eu abri. Senhoras e senhores, põe a mão no chão. (...) E vá pro olho da rua."

Que rua?

Espírito junto ao corpo ou num cômodo independente? Cômodo acomodado. Rotineiras leituras, rotineiras idéias, mas nem tão rotineiras assim. Se ao menos elas existissem de fato, afinal.

Escrever. Até os dedos darem calos. Até que a tinta acabe, que o computador desligue, que acabe a luz. Me alimentar de palavras. Idéias. Sílabas. Acentos. Hum. Este tem gosto de poesia.


Mas que, afinal, elas façam algum sentido. Algum dia. Que sintamos o amargo doce gosto das palavras. Que elas consigam, um dia, serem maiores do que isso. Que elas cresçam, amadureçam, se apaixonem e morram sabendo que fizeram sentido. Algum dia.



(Bendito Prato do dia!)